Vocalista do Iron Maiden, Bruce Dickinson fala sobre a vida de empreendedor na Campus Party

Músico fundou empresa de manutenção de aviões em 2012 e espera lucrar neste ano

Você provavelmente conhece Bruce Dickinson, o britânico que comanda os vocais do Iron Maiden e compõe músicas da banda desde 1981. Ele passou nesta terça, 28, por São Paulo, para participar da 7ª edição do Campus Party. Mas a música não estava na pauta desta vez – Dickinson veio ao Brasil para falar de sua experiência como homem de negócios.

Galeria – Roqueiros também são bons de marketing.

Filho de empresário, o músico, que acumula diversas outras funções como historiador e piloto de avião, aproveitou a intimidade com o mercado de aeronaves e em 2012 abriu a empresa de manutenção e de aviões Cardiff Aviation, no País de Gales. “Eu não era engenheiro, nem o meu sócio, mas, quando abrimos a empresa, sabíamos que as companhias aéreas não tinham um serviço muito bom das empresas de engenharia já existentes”, explicou. “Eu não sabia dos detalhes, mas sabia que ali tinha uma oportunidade.”

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Embora as carreiras de empresário e rockstar pareçam não muito compatíveis, a idolatria conquistada à frente de sua banda foram benéficas na hora de encontrar parceiros nos negócios. “Quando você está envolvido em alguma coisa, tem que usar tudo aquilo que está à disposição. E muitos CEOs são fãs de Iron Maiden. Quando eles tinham 20 anos eram fãs de Iron Maiden, e agora são grandes empresários. Então muitos ficam curiosos para saber o que eu tenho a dizer. Mas a curiosidade não basta – é preciso também ter conteúdo”.

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“Não há muita coisa o que transferir da carreira de músico”, acrescentou Dickinson, ao comparar as funções. “Mas o processo criativo é parecido. Acho que o processo de compor uma música é na verdade bastante parecido com o que acontece quando você tem uma ideia.”

O vocalista, que também comanda a escola de formação de pilotos Real World Aviation, revelou que levantou cerca de R$ 7 milhões para dar início à Cardiff Aviation, mas que pretende começar a lucrar a partir deste ano, com aumento de demanda no mercado e redução de custos.

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Seu trunfo, ele afirma, é justamente a capacidade de lidar com diversos mundos diferentes. “Acho que o segredo é fazer um pouco de tudo enquanto você pode”, diz. “Todo mundo quer acessar a educação, mas hoje é tudo sobre estatísticas para fazer o governo e as escolas ficarem bem, e não há mais a preocupação em fazer as pessoas se inspirarem. Muitos empreendedores bem-sucedidos não têm tantas qualificações, mas é sobre ter uma boa ideia, sobre raciocinar naturalmente. O resto você pode aprender.”

Fonte: Rolling Stones

AS CAMISAS DE FUTEBOL DO IRON MAIDEN

O Iron Maiden tem uma vasta carreira musical, influenciaram algumas gerações de novas bandas e tem uma legião de colecionadores e fãs que muitas vezes se parecem com torcedores apaixonados.

A associação com o futebol não para apenas com a comparação entre os fãs e os torcedores, pois o fundador do grupo, o baixista Steve Harris foi jogador de futebol antes de ser músico e essa paixão aparece em alguns momentos na história da banda, como no vídeo da música “Wasted Years” ou na capa do disco “Virtual XI”.











Quando juntamos o fundador da banda que gosta de futebol, com os fãs torcedores, uma excelente visão de negócios e um marketing inteligente, evidentemente que chegaríamos a uma vasta coleção de camisas de futebol comemorativas envolvendo a banda, seus álbuns e turnês a disposição de quem estiver disposto a compra-las.


Isso começou com o lançamento do disco “Virtual XI” que foi lançado na época da décima sexta copa do mundo, realizada na França em 1998, cuja capa trazia uma menção a uma sonhada final entre Brasil e Inglaterra, além do número “XI” em função de ser o décimo primeiro álbum de estúdio da banda e em uma comparação ao número de jogadores de um time de futebol.
Nesse contexto, a banda apareceu nas fotos com uniformes de uma equipe virtual de futebol e as camisas eram vendidas como um belo item colecionável na loja on-line da banda. A primeira versão era com mangas compridas (todas as demais oficiais, foram lançadas em manga curta), com o Eddie bordado e o número 11 estampado, que atualmente alcança algumas centenas de reais em sites de leilão. E para complicar ainda mais a vida dos colecionadores, há uma versão sem o Eddie bordado e outra com a inscrição “ED HUNTER” logo abaixo do logo. Se você quiser se complicar ainda mais, tente procurar a camisa de goleiro que o baterista Nicko McBrain usa no encarte, pois eu nunca vi e suponho que só exista uma muito bem guardada na casa do patrão Steve Harris.
O lançamento que veio a seguir foi o álbum que marcou o retorno de Bruce Dickinson e Adrian Smith à banda: Brave New World. Em homenagem ao novo disco e como a ideia das camisetas de futebol parece ter dado certo, eles lançaram novamente as camisas com uma brilhante novidade, a camisa agora tem duas versões “HOME” que é branca e “AWAY” azul. Durante a turnê, relançaram as duas só que com o brasão do West Ham United, time para o qual Steve Harris torce.


Os lançamentos de álbuns e DVDs prosseguiam e, em paralelo, as camisas continuavam a serem lançadas: Visons of the Beast (Home e Away) e Early Days em apenas uma versão cinza.



Os lançamentos seguintes acompanharam a turnê “Somewhere Back in Time” nas cores rubro-negra e amarela.




As camisetas voltaram a ser lançadas acompanhando um álbum de estúdio no lançamento de “The Final Frontier”, onde temos os dois modelos nas cores azul e vinho. Durante a turnê, reforçaram a coleção com mais dois modelos com o tema do álbum, mantendo-se as cores previamente lançadas.



Com o anuncio da turnê retrospectiva e comemorativa ao Seventh Son Of a Seventh Son, novamente nomeada de “Maiden England”, tivemos a venda mais dois modelos, um azul escuro e outro azul claro, esse agora com a opção de personalizar o nome no verso da camiseta.


E quanto todas as fontes pareceriam ter se esgotado, mais uma brilhante ideia em lançar as camisas da turnê, mas em homenagem ao países Brasil, Argentina e Chile, onde claramente temos povos apaixonados pelo Maiden e pelo futebol.




Além dessas tradicionais camisas, há um lançamento também oficial, mas muito pouco divulgado que é a camisa de futebol em homenagem do “Seventh Son of a Seventh Son” ou a camisa de hockey (Link).



Quando falamos de coleção, sempre há um ou outro item que jamais imaginaríamos ver, como citei no começo a camisa de goleiro e, recentemente, em um site de leilão me deparei com a camisa do “Early Days” em versão “manga longa”, dificílima de achar, portanto bem cara! (Link)

Agora é esperar por mais alguns lançamentos, camisetas e tudo mais que faz a nossa alegria e falência! Espero que tenham gostado da matéria e me digam qual é a camisa mais bonita na sua opinião? As minhas preferidas são as do “Brave New World”, a rubro-negra da “Somewhere Back in Time Tour” e a azul escura do “Maiden England”.

ONDE COMPRAR AS CAMISAS DE FUTEBOL DO IRON MAIDEN? 
Iron Maiden Official Shop: www.ironmaiden.com

11/01 – Há 29 Anos Maiden fez o seu primeiro show no Brasil.

 29 anos que o Maiden fez o seu primeiro show no Brasil. Tudo aconteceu no primeiro dia de Rock in Rio na turnê fodástica do álbum Powerslave!

Confira mais fotos do evento mais foda do século:http://goo.gl/WC6TEO

Ex-Iron Maiden, Blaze Bayley toca no Rio este mês

Vocalista está em turnê de 30 anos de carreira

O ex-vocalista do Iron Maiden, Blaze Bayley, vai se apresentar no Rio na quinta, dia 16. O show acontece no Teatro Odisseia e os ingressos estão disponíveis, por R$ 60 (Estudante/promocional antecipado) ou R$ 80 (Estudante/promocional no dia do show); veja os detalhes no final do texto. O show faz parte da turnê de 30 anos da carreira do cantor, que gravou os álbuns “X Factor” (1995) e “Virtual Eleven” (1998), do Iron Maiden, quando Bruce Dickinson saiu para se dedicar à carreira solo. Antes do Iron, Blaze liderou o Wolsbane. Veja abaixo o serviço completo do show:

Blaze Bayley
Rio de Janeiro
Teatro Odisseia: Av. Mem de Sá, 66 – Lapa
Dia 16/1, quinta, 20h
Preços: R$ 60 (Estudante/promocional antecipado) ou R$ 80 (Estudante/promocional no dia do show)
Informações: www.openroadagency.com
Pontos de venda:
Hard n’ Heavy (Flamengo)
Rock For You (Duque de Caxias)
Scheherazade (Tijuca)
Sempre Música (Ipanema)

Iron Maiden: a brincadeira de gato e rato nas capas da banda

Em uma entrevista concedida para o site Metal Assault em 2010, o desenhista e designer inglês Derek Riggs, classificou o mascote Eddie como o Mickey Mouse do Rock N’ Roll, e ele andou fazendo referências ao rato mais famoso do mundo em duas capas da banda Iron Maiden: Na capa do single “Twilight Zone”, lançado em 1981, aparecia o próprio atrás de um porta-retrato do Eddie, e na capa do álbum “Powerslave”, lançado em 1984, um desenho do Mickey aparecia no canto inferior esquerdo, junto aos outros hieróglifos.




Mas Derek Riggs não ficou só no rato, e espalhou em 4 álbuns da banda alguns gatinhos, dois deles com uma auréola por cima da cabeça. Os dois primeiros apareceram no ano de 1981. No álbum “Killers”, o gato está localizado na grande janela do primeiro andar e em “Twilight Zone”, o bichano aparece tirando uma soneca em cima da cama. A terceira aparição é no álbum ”Live After Death”, lançado em 1985, e depois em “Somewhere In Time” de 1986. Nesse, ele pode ser visto entre as pernas de Eddie, logo abaixo do logotipo da “Pizza Hut”.



Fonte: Ogro Do Metal